
Na luz tímida do tecto pensativo,
Vi voar poeira cinzenta,
Numa lentidão tão absurda
Que nem o meu olhar o tentou.
Tentou, tentar a tentativa...?
Não sei, não consigo pensar.
Estou hipnotizado pela luz e agora,
Sento-me.
Sento-me, sentado na sensação sentida...?
Não sei, não sei o que significa.
Estou de tal maneira preso a formas pensativas que agora,
Perdi-me.
Perdi-me, perdido na perdição...?
Não sei, é estranho pensar nisso.
Estou estranhamente focado na timidez do orgulho,
Que agora...
Agora é o que foi e foi o que era e,
Será e era o que sempre foi.
Foi tudo o que sempre quis e,
O que sempre quis era tudo isto,
E foi tudo isto, que foi...
19.05.09
2 opiniões:
é um bom identificar as imagens
obrigado!
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