terça-feira, 15 de dezembro de 2009

YO LA TENGO


(num qualquer telhado em Brooklyn)


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

L'eclisse (trailer) 1962

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

IMAGINEM!


"Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world"

Think about it!/Pensem nisso!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CONVENCIONAL

Silencio, , silencio.
e, AGORA!
BARULHO, RUÍDO, BAAARULHO!

Rapidamente vai ao excesso
alucina a maior violência que tiver
agride as virgens redescobertas
recusa o modernismo, (descobre o sarcasmo)
mata a ruptura comum
signo de invenção de um poeta prostituto

de novo, silencio, , silencio (____________________ )!
chegou p'ra ficar e fica, fica, fica, fica, fica...

O céptico gratuito
tira as calças
retira tudo
(impulsos criam-se), (entram numa dimensão ultrapassada)
estremece nu
extasiou-se em ti
abriu-te usou-te depois
Fooooodeu-te sensitivamente
riu-se
voltou a rir-se! AHAHAHAH!!!
ensinou-te o grito o desejo de loucura
desarticulou-se
deliberou-se, (abriu a janela)
envolveu-se em angústia recente, antiga, dolente
(passa pela janela e dela se vai)

BARULHO, DE NOVO, BARULHO!!

Bateu bem no fundo do poço
sangue que enjoava o espírito
venenosamente morto e fudido
RIIIU-SE! AHAHAHAHAHAH!
meu amigo foste tu, resumio.
e de novo, riu-se. AHAHAHAHAHAHAHAH

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O COITO NA COPULA

Niiiooouumm.
Ouviste? Vem de longe, vem do eco de uma canção.
Niiieewooouummm.
Acabou.

Ah, este ruído, este zumbido.
Custou tanto! O chão já treme todo!
Então olhei lá para dentro,
e tu, aqui, ali, feliz e contente.

Amiga! (E o vento estremeceu)
Acabou! Adeus! Segue em frente, faz-te a Deus.
E, a aceleração do sangue, a pulsar nas minhas veias, CHIIIUUU!
Acabou, os nervos secaram-se-me...

Em ti, foi como se eu desaparecesse.
A vontade de ultrapassar os limites do meu silencio...
(AHAaaHH) Foda-se! Fodão-se todos!
Merda! Merda p'ra todos!
Eu podia morrer acordado, mas
preferi fazê-lo enrrabado!
Ao mesmo tempo que um orgasmo tão belo, tão banal, tão carnal, tão animal!
Saiu da minha mão... (AHAH) Outra vez?

FASE & FACE DA MERDA


(AHAH) AGORA É QUE EU VOS FODO SEUS CÃES!






segunda-feira, 16 de novembro de 2009

IR DEVAGAR / UM SEGUNDO

Bastava um dia para te mostrar quem sou
e uma semana então revelou.
-"Se isto continuar assim, não há quem aguente!"

E foi, e deixei. Tudo a perder, larguei.

Vi o que fiz
a ponte estava a arder,
foi o risco que corri
só por-te dizer.

E agora sou teu
e nunca vou ter de ir,
E agora deixei de o ser
e vou-te deixar ir.

(tenho de continuar a lutar?
para te deixar satisfeita...?)
e lá fui eu para casa, devagar
para casa, devagar.

/

Esperei demasiado
Sabia que iria ser vulnerável
Larguei
Deixei-te ir

Perdeste-me
Não percebo
Não sei
O que se passou
Quando sorri

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CIDADES

Entre várias cidades
metade delas perspectivava-se,
dependência.

Elevada dependência!
Transportada pelo vento
passando pelas bocas
que no final das correntes perigosas
procuravam nas mentes.

Ah! Aii!
Dói-me a vida!
E nada mudou, tudo ficou!
Ah!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

RUÍDO FLUTUANTE

Tirei primeiro tudo
fiquei seco, dissecado por dentro.
Despi-a depois
possuindo promiscua beleza, levando o corpo da alma ao excesso.

Queria-me sentir fera
usando ruídos com prazer,
amar insaciávelmente o teu corpo
pervertidamente, até ao limite.

Na minha mente flutuante,
rasgar-te, abrir-te, penetrar-te fisicamente
tão completamente!
Deixou de ser passado e passou a ser futuro.

Quase todo o silêncio que a cama exprimiu,
desvaneceu totalmente, pairando a calma
nos dois corpos nus.
Que sentiram na inexistência o conforto possível.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

TIMIDEZ PENSATIVA

Na luz tímida do tecto pensativo,
Vi voar poeira cinzenta,
Numa lentidão tão absurda
Que nem o meu olhar o tentou.

Tentou, tentar a tentativa...?
Não sei, não consigo pensar.
Estou hipnotizado pela luz e agora,
Sento-me.

Sento-me, sentado na sensação sentida...?
Não sei, não sei o que significa.
Estou de tal maneira preso a formas pensativas que agora,
Perdi-me.

Perdi-me, perdido na perdição...?
Não sei, é estranho pensar nisso.
Estou estranhamente focado na timidez do orgulho,
Que agora...

Agora é o que foi e foi o que era e,
Será e era o que sempre foi.
Foi tudo o que sempre quis e,
O que sempre quis era tudo isto,
E foi tudo isto, que foi...


19.05.09

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O ILUSTRADO

A mim admira-me a vontade do ilustrado.
No longo rio de cristais de fumo, ao meio dia...
O sol de inverno lavrado por lamuria, solta
pontualmente orvalho escuro.
Para mim é digno pensar em esperança suprimida.
Desde que corriam flores no céu, o estúpido gato
gostava de lamber leite amarelo.
Depressa o piano tocava vibrações, e todos se passeavam com
esforço, num charuto doente.
O gato não tinha pressa de o fumar, e observava escutando
os compassos de um piano, que penetravam na sala, de meia
luz.
Pensei para mim que o ar abafado, era o fim de Outono.
E se o piano era explicativo, o meu carácter absorvia os limites
da especulação.
E se o gato sou eu, podem pensar que sou um génio, e é
verdade. Chama transmissão. À forma como o sol pintado,
aceita os meus pensamentos.
Conserva-se na ampla intervenção do exterior, não o desminto,
visto que o aspecto da realidade se baseia em algo.
Como o gato e eu descobrimos. Tudo o que o ilustrado escrevia
era geral e permitiu ao piano prever. Prever práticas de
tradição vulgar.
São todos os acontecimentos que fazem a incompatibilidade?
É errado agir? Não, apenas não é comum.


29.04.09

domingo, 1 de novembro de 2009

CONVERSAS CANINAS

ser humano: - As nuvens mudam sempre de posição, mas são sempre nuvens no céu.
ser canino: - Nem tudo o que parece certo é certo.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

DEGRAUS ÍNTIMOS

Ah, aqueles gestos de loucura
Aqueles olhares com frustração,
Mostram que a saudade perdura
E a realidade foi em vão.

Não há rosto que não diga
Que o horizonte tem perdão,
Os que rezam com fadiga
São os que nela ficarão.

Na ternura sem ausência
Com um cigarro em cada mão,
Sentados com paciência
Nos degraus da solidão.


29.10.09

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

RUA DO SOL

Passa ou não passa
Passa ou morre
Morre e passa
Mas,
Morrer sem passar
É como ficar sem amar.

São o escutar dos passos
Que a fizeram pensar.

Ao adormeceu nua,
Sem saber, que a rua era a sua inocência
E
Consciência, do mais sincero andar.

Atravessou portas
Sem lhes tocar,
Dias sombrios e ardentes
Foi o que ouviu, no doido chorar.

Agora as ruas são tristes
Precisam de mais luz,
Sendo que nesta rua já há luz
E, mesmo assim continua triste.


28.10.09

terça-feira, 27 de outubro de 2009

THIS HEAT - THIS HEAT (1978)


clicar na imagem para possuir o álbum

para uma ideia do que se pode esperar deste álbum, ouvir a faixa acima

MENTIR, LIÇÃO Nº1

Eu, vejo as cores,
em azul cianeto.
Têm tanto de relação,
como o amor
de sensação.

É, a delirar,
que são registados
as propriedades de um homem a pensar.

Há, tantas entradas,
que só de nomes
sigo-lhes as pegadas.

É, tudo banal
no ser secundário,
como se a imaginação o desfrutasse.
Não tenho prazer,
tiraram me tudo.
Só me resta a mensagem,
de ser barão por miragem.
O homem novo, a mulher velha
que quer viver, e não tem coração.

Tudo, isto são palavras mansas.
Nada, disto é realidade,
Tudo, isto é o que se mente
Quando se vive na verdade.


27.10.09

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

DIAGNÓSTICO

A minha existência não é concreta, descreve-se
apenas na passiva incompetência.
Pode ser completa, como o recurso sistemático
discorda na elaboração de mim mesmo.
Há tanto fascínio no luar, que o único amanhecer
procede de um pensamento que não cria verdades.
Eu explico-me a partir de formas, e pseudoleis
sociais falsificam-me.
Chamando-me passível proposição de um sonho,
geralmente irracional, mas não me descrevo
por esse facto.
Explico-me em fenómenos, procedimentos
desconhecidos.
Pouco triste e alegre, foi o que o homem esperou de
mim.
Sou vasto e muito vulgar e conhecer-me é comer
na geração perdida.
Geração da longínqua vista da pulsação, da longa
ausência do coração.
São pessoas de lata, fecundadas no solo, seguindo
as tábuas da lei.
É bizarro pensar que o abstracto sou eu, o
desejo da queda é tão grande, que a objectividade
da verdade morreu.
A tua natureza chamou-me doente, sem saber
que aparentemente o médico sou eu.
A densidade do meu esforço não me indica o
caminho, permite-me só, ligá-lo, a uma forma
estreita, experimentalmente nula.
Através de ti.
Levei-me à tendência
E nada me justifica.


27.04.09

domingo, 25 de outubro de 2009

MY BLOODY VALENTINE - LOVELESS (1991)


clica na capa do álbum para o descarregar

O MALUCO

Podendo ter um coelho gigante
O maluco sofre de pouco
E sonha ser elefante
Numa fantasia de porco.

Ontem morreu
De morte fantástica
O maluco está certo e viveu
Mais vinte dias
E depois cedeu.

Porque é que o maluco tem visão?
Ele é inteligente e tem tesão
Oh oh, o maluco está vivo
E com razão.


26.02.09