quinta-feira, 5 de novembro de 2009

RUÍDO FLUTUANTE

Tirei primeiro tudo
fiquei seco, dissecado por dentro.
Despi-a depois
possuindo promiscua beleza, levando o corpo da alma ao excesso.

Queria-me sentir fera
usando ruídos com prazer,
amar insaciávelmente o teu corpo
pervertidamente, até ao limite.

Na minha mente flutuante,
rasgar-te, abrir-te, penetrar-te fisicamente
tão completamente!
Deixou de ser passado e passou a ser futuro.

Quase todo o silêncio que a cama exprimiu,
desvaneceu totalmente, pairando a calma
nos dois corpos nus.
Que sentiram na inexistência o conforto possível.

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