segunda-feira, 30 de novembro de 2009

IMAGINEM!


"Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A brotherhood of man
Imagine all the people
Sharing all the world"

Think about it!/Pensem nisso!

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

CONVENCIONAL

Silencio, , silencio.
e, AGORA!
BARULHO, RUÍDO, BAAARULHO!

Rapidamente vai ao excesso
alucina a maior violência que tiver
agride as virgens redescobertas
recusa o modernismo, (descobre o sarcasmo)
mata a ruptura comum
signo de invenção de um poeta prostituto

de novo, silencio, , silencio (____________________ )!
chegou p'ra ficar e fica, fica, fica, fica, fica...

O céptico gratuito
tira as calças
retira tudo
(impulsos criam-se), (entram numa dimensão ultrapassada)
estremece nu
extasiou-se em ti
abriu-te usou-te depois
Fooooodeu-te sensitivamente
riu-se
voltou a rir-se! AHAHAHAH!!!
ensinou-te o grito o desejo de loucura
desarticulou-se
deliberou-se, (abriu a janela)
envolveu-se em angústia recente, antiga, dolente
(passa pela janela e dela se vai)

BARULHO, DE NOVO, BARULHO!!

Bateu bem no fundo do poço
sangue que enjoava o espírito
venenosamente morto e fudido
RIIIU-SE! AHAHAHAHAHAH!
meu amigo foste tu, resumio.
e de novo, riu-se. AHAHAHAHAHAHAHAH

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O COITO NA COPULA

Niiiooouumm.
Ouviste? Vem de longe, vem do eco de uma canção.
Niiieewooouummm.
Acabou.

Ah, este ruído, este zumbido.
Custou tanto! O chão já treme todo!
Então olhei lá para dentro,
e tu, aqui, ali, feliz e contente.

Amiga! (E o vento estremeceu)
Acabou! Adeus! Segue em frente, faz-te a Deus.
E, a aceleração do sangue, a pulsar nas minhas veias, CHIIIUUU!
Acabou, os nervos secaram-se-me...

Em ti, foi como se eu desaparecesse.
A vontade de ultrapassar os limites do meu silencio...
(AHAaaHH) Foda-se! Fodão-se todos!
Merda! Merda p'ra todos!
Eu podia morrer acordado, mas
preferi fazê-lo enrrabado!
Ao mesmo tempo que um orgasmo tão belo, tão banal, tão carnal, tão animal!
Saiu da minha mão... (AHAH) Outra vez?

FASE & FACE DA MERDA


(AHAH) AGORA É QUE EU VOS FODO SEUS CÃES!






segunda-feira, 16 de novembro de 2009

IR DEVAGAR / UM SEGUNDO

Bastava um dia para te mostrar quem sou
e uma semana então revelou.
-"Se isto continuar assim, não há quem aguente!"

E foi, e deixei. Tudo a perder, larguei.

Vi o que fiz
a ponte estava a arder,
foi o risco que corri
só por-te dizer.

E agora sou teu
e nunca vou ter de ir,
E agora deixei de o ser
e vou-te deixar ir.

(tenho de continuar a lutar?
para te deixar satisfeita...?)
e lá fui eu para casa, devagar
para casa, devagar.

/

Esperei demasiado
Sabia que iria ser vulnerável
Larguei
Deixei-te ir

Perdeste-me
Não percebo
Não sei
O que se passou
Quando sorri

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

CIDADES

Entre várias cidades
metade delas perspectivava-se,
dependência.

Elevada dependência!
Transportada pelo vento
passando pelas bocas
que no final das correntes perigosas
procuravam nas mentes.

Ah! Aii!
Dói-me a vida!
E nada mudou, tudo ficou!
Ah!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

RUÍDO FLUTUANTE

Tirei primeiro tudo
fiquei seco, dissecado por dentro.
Despi-a depois
possuindo promiscua beleza, levando o corpo da alma ao excesso.

Queria-me sentir fera
usando ruídos com prazer,
amar insaciávelmente o teu corpo
pervertidamente, até ao limite.

Na minha mente flutuante,
rasgar-te, abrir-te, penetrar-te fisicamente
tão completamente!
Deixou de ser passado e passou a ser futuro.

Quase todo o silêncio que a cama exprimiu,
desvaneceu totalmente, pairando a calma
nos dois corpos nus.
Que sentiram na inexistência o conforto possível.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

TIMIDEZ PENSATIVA

Na luz tímida do tecto pensativo,
Vi voar poeira cinzenta,
Numa lentidão tão absurda
Que nem o meu olhar o tentou.

Tentou, tentar a tentativa...?
Não sei, não consigo pensar.
Estou hipnotizado pela luz e agora,
Sento-me.

Sento-me, sentado na sensação sentida...?
Não sei, não sei o que significa.
Estou de tal maneira preso a formas pensativas que agora,
Perdi-me.

Perdi-me, perdido na perdição...?
Não sei, é estranho pensar nisso.
Estou estranhamente focado na timidez do orgulho,
Que agora...

Agora é o que foi e foi o que era e,
Será e era o que sempre foi.
Foi tudo o que sempre quis e,
O que sempre quis era tudo isto,
E foi tudo isto, que foi...


19.05.09

terça-feira, 3 de novembro de 2009

O ILUSTRADO

A mim admira-me a vontade do ilustrado.
No longo rio de cristais de fumo, ao meio dia...
O sol de inverno lavrado por lamuria, solta
pontualmente orvalho escuro.
Para mim é digno pensar em esperança suprimida.
Desde que corriam flores no céu, o estúpido gato
gostava de lamber leite amarelo.
Depressa o piano tocava vibrações, e todos se passeavam com
esforço, num charuto doente.
O gato não tinha pressa de o fumar, e observava escutando
os compassos de um piano, que penetravam na sala, de meia
luz.
Pensei para mim que o ar abafado, era o fim de Outono.
E se o piano era explicativo, o meu carácter absorvia os limites
da especulação.
E se o gato sou eu, podem pensar que sou um génio, e é
verdade. Chama transmissão. À forma como o sol pintado,
aceita os meus pensamentos.
Conserva-se na ampla intervenção do exterior, não o desminto,
visto que o aspecto da realidade se baseia em algo.
Como o gato e eu descobrimos. Tudo o que o ilustrado escrevia
era geral e permitiu ao piano prever. Prever práticas de
tradição vulgar.
São todos os acontecimentos que fazem a incompatibilidade?
É errado agir? Não, apenas não é comum.


29.04.09

domingo, 1 de novembro de 2009

CONVERSAS CANINAS

ser humano: - As nuvens mudam sempre de posição, mas são sempre nuvens no céu.
ser canino: - Nem tudo o que parece certo é certo.